O paradigma freudiano recoloca a experiência humana e o movimento de rotação em torno da verdade, demarcando elipses que se distanciam de uma realidade comum a todos.

Os tantos mundos, a saber, cada um que se insere no simbólico pela via do inconsciente, são o alvo da investigação do criador da psicanálise, que produziu um novo saber sobre o sentido, a abrangência, o alvo e a razão do ato humano.

Inscrito no trilho da invenção freudiana e da sega cortante de Lacan para resgatar a vigência e o porvir da psicanálise, o Toro – Escola de Psicanálise, que hoje conta duas décadas e meia de muito trabalho, implica-se com a causa freud-lacaniana definindo o seu lugar de resistência na trama política que constitui o enredamento humano.

Partindo da afirmação de Lacan de que “o inconsciente é a política” afirmamos o caráter subversivo operado pela psicanálise no sentido do que resiste às identificações, ao status quo do discurso do Outro, e da exigência de saber fazer sempre mais um com os significantes-mestres.